De TUDO um pouco... mas nem tanto!

Este é o Blog de Alexandre Cartianu. Ele sempre estará em manutenção (o blog!), por isso, não se incomode. Sinta-se em casa! Relaxe, fique à vontade para participar e colaborar. Aproveite muito, divirta-se e fique bem... SEMPRE!

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Thursday, January 29, 2009

A Equipe de Filosofia de Folhetim,
que após anos de intensa produção teórica, nada fez na prática,
orgulhosamente, relata:

O TESTEMUNHO DE SINFRÔNIO

Sinfrônio, que além de um nome feio tinha a vida também não muito formosa, foi quem nos contou essa.
Aliás, mais do que formosa, sua vida era um desastre catastrófico, uma hecatombe e, se fosse um doce, certamente que não seria bolinho!
Sua mulher, que era sua chefe nos dois sentidos, o traiu com sua filha, e seu emprego foi tomado pelo cachorro, que ainda por um testamento ambíguo ficou com toda a herança de seu único tio rico.
Restava a Sinfrônio apenas um único prazer: ver passar por diante de seus olhos sua vida completa, uma grande tragédia se fosse um filme, e foi, deixando os cineastas-revelação, seus pais, milionários!
Decidiu não ver o fim do filme. Isso nunca conheceria, porque Sinfrônio, ao sair do cinema, estava decidido a suicidar-se. Então, ele voltou para a sua casa, o olho da rua, e preparou-se para a viagem sem volta, a partida desta para melhor, a assombrar seus queridos inimigos com visitas-supresa, misteriosas e paranormais.
Conseguiu com um vizinho, na avenida da outra esquina, uma grande quantidade de veneno, que o sujeito usava para afugentar os ratos de suas migalhas. Preparou um chazinho, numa mortífera mistura de 3 partes de veneno para cada parte de água, em temperatura ambiente, açúcar a gosto e uma folhinha de hortelã, e olhou a mistura, espumando pela boca (do copo, ou melhor, da lata):
- Vamos, Sinfrônio! Coragem!!! Beba logo isso!!! Tome enfim uma decisão correta nesta vida! Ter um cachorro? Grande erro! Casar-se? Pior ainda!!! Ter uma filha bonita, esta foi a gota d´água! Sem mencionar os pais. Por que tê-los??? Mas chega de azares! Com uma dose de coragem, você resolve tudo isso!!!
O discursinho, porém, apesar de inspirado e comovido, não colava... Não era uma dose de coragem! Era, isso sim, um monte de veneno num tico de água, açúcar a gosto só pra não sentir o hortelã! Mas Sinfrônio insistiu com seu plano:
- E então, eis que finalmente vou acertar na vida! Afinal de contas, eu sou um homem, ou sou um rato?????
E dito isto, ele tomou coragem, digo, o veneno, e esperou pacientemente a morte chegar. Abriu um jornal, deitou-se comodamente na sarjeta. Depois da leitura, levantou-se, andou um pouco, pitou alguma coisa que encontrou por ali mesmo. Andou mais, mas não encontrou mais nada. Voltou ao jornal... releu-o... Começou a ficar com fome, e nada de a morte chegar!
Foi então que o pobre Sinfrônio, num raro momento de esperteza, se deu conta de mais uma grande mancada de sua vida:
- Putz... Eu tomei veneno para matar rato!!!
E assim, Sinfrônio descobriu que sim, sim, ele era um HOMEM...

Filosófico, não?

E, como é de praxe da Equipe de Filosofia de Folhetim, eis para terminar, algumas
Frases sem Efeito (ou de defeito)

Focinho de porco só é tomada se o porco for um porco elétrico

Mais vale cinco dedos na mão do que dois pássaros voando

Em casa de Ferreiro, tudo é do Ferreiro, inclusive o espeto

Antes tarde, depois noite

Se quem ri por último ri melhor, eu quero ser o último a entender a piada

O cúmulo da incapacidade é não conseguir nem fazer uma coisa ao mesmo tempo

E agora, para terminar: FIM

Folhetim, o jornalzinho de bolso mais informal do que panfleto de eleição, mas ao contrário deste, politicamente correto, é uma publicação eventual de Alexandre Cartianu, por uma incrível coincidência também responsável por este garboso BLOGSPOT, no qual De tudo um pouco não é tanto assim!

Sunday, January 11, 2009

A Equipe de Redação de


FOLHETIM

o jornalzinho de bolso mais informal do que nudista flagrado no toilete



esplendorosamente



* apresenta *


Protesto sobre a extinção do trema


Discurso protestativo produzido por um de nossos notáveis redatores, seguindo as novas normas da Língua Portuguesa, depois dessa última avacalhação gramatical


Caros lingistas, como se segUe, estou me sentindo incuestionavelmente anicuilado pela triste cuestão cue nos colocou a recente incapacidade de distingUir o U do ekestre do U do cueijo! Por cue os senhores e senhoras lingistas ecuipararam estes Us tão inecuivocamente diferentes, criando tamanha ambigidade???


Estou cuerendo ainda entender esta decisão, porcue eu não agento ficar sem o trema!!! Não posso mais beber um líkido sem sofrer por isso, nem posso mais dizer mico-sagi!!! Para cuem é bilinge, pode não ser tão incuietante. Porém, mesmo assim, o cue será de todos os GUilhermes, Cuerências, RodrigUes? Sem mencionar a Cuircuísia!!! Pobre Cuircuísia... Não será menos incuietante do que chamar as Gianas de... GIANAS... e a GUiné de GUiné!


ProssegUindo, e as gUerras, as gUeixas, se não cuestionarmos as consekências e sekelas desta verdadeira quatástofre... digo, catástrofe? Eu, por exemplo, não vi qualcuer encuete sendo argida à minha elokente pessoa! Quando isso será feito? Quando???

Cuem sabe se foi pregUiça dos lingistas, ou cuiçá terá sido a frekente vitória da inikidade cue blocueiou os vasos sangineos de suas mentes desecuilibradas??? Qual seria a causa? NingUém responde este cuesito!


Na likidação da nossa cuerida língística, cinkenta anos não serão o suficiente para cue eu, gUiado pelas boas normas do portugUês, escUeça-me do crime praticado contra o nosso trankilo amigo, o bem-cuisto trema!

Um sekestro escuisito, qualificado, cue incuina nossa lingiça, nosso cuibe, nosso cuindim e nosso cuiabo na gUinada cuixotesca de um lingista inconsekente!


Eis, por consegUinte, minha cueixa lingística!



Cuinta-feira, cuinze de julho do ano subsekente.

Ano subsekente: 2008.


Doutor Acuino Kércia GUimarães Albucuercue, Professor de Cuímica